A Netflix lançou, no dia 29 de novembro de 2024, a minissérie Senna, uma homenagem ao piloto Ayrton Senna, que recria os principais momentos da vida dele. A série está sendo superelogiada pela crítica, mas nem isso me dá vontade de assistir. E já explico por quê.
Como todo mundo sabe, Adriane Galisteu foi a última namorada de Senna e, na minha opinião, a verdadeira viúva dele. Na época, ela era uma modelo de 19 anos; eles se conheceram em 1993 e namoraram por 13 meses, até a morte do piloto.
Atriz Julia Foti interpreta Galisteu na minissérie Senna (2024) |
Mas, por algum motivo que ninguém entende até hoje, a família de Senna simplesmente detesta a Galisteu e sempre fez questão de preferir a Xuxa. Senna e Xuxa namoraram entre 1988 e 1990, e continuaram se encontrando por mais dois anos.
Na série, tem até um episódio inteiro dedicado à Xuxa chamado "Paixão". E para a Galisteu? É inacreditável: ela aparece por míseros 2 minutos e 34 segundos.
A Netflix até tentou entrar em uma queda de braço com a família para incluir mais momentos do Senna com a Galisteu, mas a família bateu o pé e não permitiu.
Essa tentativa da família de apagar a história da Galisteu, pra mim, é um baita desrespeito, não só com ela, mas também com a memória do maior piloto de Fórmula 1 que o Brasil já teve. É como se estivessem reescrevendo uma parte importante da vida dele por birra ou conveniência. Por essa razão, passo longe dessa série.
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