Conforme explica o UOL Notícias, a escala 6x1 é aquele regime onde o trabalhador rala seis dias seguidos e descansa só no sétimo. É desgastante, né?
Recentemente, começou uma discussão muito importante sobre acabar com esse modelo e adotar uma jornada semanal de quatro dias de trabalho, somando 36 horas semanais. A ideia é simples: dar mais tempo pros trabalhadores viverem, pra estarem com a família, cuidarem da saúde, e, claro, pra terem uma qualidade de vida melhor. E, sinceramente, é um debate que já chegou tarde.
Sempre me pergunto como esse debate demorou tanto para surgir????
Tudo começou com um desabafo do Rick Azevedo, um balconista que, em 2023, postou nas redes sociais sobre como foi chamado pela chefe no dia de folga pra adiantar o trabalho do dia seguinte. Esse momento virou uma reflexão sobre a escala 6x1, que, pra quem vive na pele, é um regime exaustivo e que não respeita o descanso mínimo que todo trabalhador merece. O relato do Rick viralizou e deu origem ao Movimento Vida Além do Trabalho (VAT). O nome já diz tudo, né? É sobre enxergar o trabalhador como ser humano, não só como uma máquina de produzir.
A partir daí, a coisa ganhou força.
A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) abraçou a causa e, em 1º de maio de 2024, apresentou uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) pra acabar com a escala 6x1 e reduzir a jornada. A proposta fez barulho nas redes sociais e, em novembro (mês passado), conseguiu as assinaturas necessárias pra tramitar no Congresso.
Deputada Erika Hilton |
Claro, ainda tem um longo caminho até virar realidade, mas o fato de estarmos debatendo isso já é uma vitória.
Agora, vou ser bem direto: sou totalmente a favor do fim da escala 6x1. Quem é contra, ou é milionário que nunca trabalhou de verdade na vida, ou simplesmente não entende o que é passar por isso.
E, sinceramente, tem gente que é contra só pra causar. Um exemplo? O deputado federal Nikolas Ferreira. Parece que ele não suportou ver a Erika Hilton – uma mulher trans – liderando um debate tão importante pros trabalhadores e decidiu ir contra a proposta.
Resultado? Ele levou pancada até do próprio eleitorado, que cobra dele a assinatura da PEC. Mas, sendo quem ele é – egocêntrico, sem empatia e focado em polêmicas vazias – ele insiste em se opor. Pra mim, é mais um grande absurdo vindo de alguém que não tá nem aí pros trabalhadores.
Esse é um debate sobre dignidade, sobre colocar a qualidade de vida acima do lucro e do trabalho exaustivo. Quem vive de verdade essa rotina sabe que é mais do que justo.
E que venha o fim da escala 6x1!
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